quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Livre

E, ao se arrepender, ligou. Pediu, chorou e implorou. Em nada resultou. Esperou. Insistiu. Clamou. Não obtendo outro resultado, se não a frieza de quem, outrora, lhe fora de tamanho aconchego, desistiu. A essa altura, ela mesma estava indiferente. Excluiu o endereço dos contatos. O telefone, elo de ligação, também não mais existia na agenda eletrônica. Por fim, decidiu. Rasgou ela mesma o peito e arrancou dali a parte que lhe agoniava. Enfim, estava livre.

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