O post abaixo, cuja inspiração me veio em uma aula de Opinião Pública - na verdade, foi sugestão de um convidado, mas senti mesmo que ele estava faltando em um blog chamado Alice Suburbana - trouxe meu pensamento para outro episódio.
Há aproximadamente quatro anos estava eu na casa dos meus avós maternos, no Alto Oeste do Rio Grande do Norte. Havia levado minha amiga, Ana Clara, como sempre, muito observadora - para tudo, menos o que é realmente necessário (rs)
Havia vários gatos, mas uma gata em específico estava sempre perto de nós. Fosse se roçando, ronronando, dormindo ou apenas nos olhando. E ela era bonita. Se não me engano, tinha um pelo escuro e olhos brilhantes, como todo felino. Era bonita.
Então, Ana Clara, certa tarde, perguntou-me, enquanto observava a dita gata:
- Andressa, como é o nome dessa gata?
Não sabia. Perguntei, então, para o meu avô.
- Vô, como é o nome dessa gata?
Ele me pareceu confuso, puxou pela memória, então deu de ombros e disse, com um ar simplista:
- Minha filha, eu chamo de Gata mesmo.
Mania essa das pessoas de dar nome para tudo, né? Gato já tem nome. É Gato mesmo! Sem querer, meu avô já era aprendiz dos simplisos de Lewis Carrol.
Ao contrário da neta, cujo notebook chama-se Elizabeth III (pois já houveram outros dois) e o futuro carro (que ainda sequer tem data para chegar) atenderá pelo vocativo de Cleopatra Thea I.
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