sexta-feira, 27 de maio de 2011

Conversa de ônibus

- Sabe, eu estou preocupada. Já disse para a minha irmã levá-lo à igreja.
- Mas não pode ser nada demais.
- É claro que é. Ele é maldoso. Pegou, sem ninguém perceber, escondidinho, a boneca da filha da Soraia. Eram quatro. Quatro bonecas. Pôs dentro da mala e ficou agoniando a mãe para ir embora. Pode?
- Mas ele só tem quatro anos...
- Por isso mesmo. Quatro anos e só quer saber de coisa de mulher. Já disse a Ana que esse menino vai precisar de sessão com psicóloga. E tem que ser logo. E vai ter que ir à igreja para aprender a agir direito. Isso não é possível... menino com coisa de menina. A "palavra" não aceita, e nem eu.


(reprodução de uma conversa real. cada um analise como quiser.)

6 comentários:

  1. Conversa de ônibus (candidato a psicopata em potencial, mas não devemos impedir)

    - Sabe, eu estou preocupada. Já disse para a minha irmã levá-lo à igreja.
    - Mas não pode ser nada demais.
    - É claro que é. Ele é maldoso. Todos os brinquedos ele estraçalha, gosta principalmente dos revólveres, também costuma crucificar cigarras e introduzir gravetos no ânus da gatinha.
    - Mas ele só tem quatro anos...
    - Por isso mesmo. Quatro anos e já é extremamente agressivo. Já disse a Ana que esse menino vai precisar de sessão com psicóloga. E tem que ser logo. E vai ter que ir à igreja para aprender a agir direito. Isso não é possível... uma criancinha com tanta maldade no coração. A "palavra" não aceita, e nem eu.

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  2. Caro "tiosamantipt", não creio que um futuro provável homossexual possa ser comparado a um "psicopata em potencial", como você sugeriu no diálogo postado.
    Sou a favor da causa gay por achar que ninguém é prejudicado e se um homem gosta de homem e uma mulher de mulher, é um problema particular do casal e não do resto do mundo.
    Contudo, aprecio a sua participação em meu blog e aceito as opiniões, afinal, cada um deve ter o direito de expressar o que acha conveniente, principalmente se bem argumentados e colocados como são os seus comentários.
    Ao postar isso, pensei no quanto essa pobre criança sofreria e mais nada.

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  3. Andressa, em primeiro lugar desculpe o tamanho do comentário; em segundo lugar não leia ao "pé da letra". É evidente que há uma diferença brutal entre um psicopata e um homossexual. Só que ambos são desvios que devem sim, ser tratados. Estatísticas apontam que as principais causas da homossexualidade são mães "sargentonas" ou abuso sexual na infância. Concordo plenamente com você que "se um homem gosta de homem e uma mulher de mulher, é um problema particular do casal e não do resto do mundo", desde que respeitem os discordante, e essa conversa de homofobia é a tentativa de silenciar os que discordam, porque leis que combatem agressões ou preconceitos já existem e valem para todos os cidadãos - e os homossexuais não são especiais. O que estou assistindo é a intolerância dos que clamam tolerância. A velha retórica do marxismo cultural do qual Frei Betto, motivo da minha manifestação inicial, é um dos grandes defensores. Quanto ao sofrimento da criança, que colocaste, acho que uma estadia na agenda cultural dos gays e simpatizantes seria bastante esclarecedor.

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  4. "Sexo entre jovens e adultos é uma das questões mais difíceis no movimento gay. Quando é que um jovem tem o direito e a autoridade de fazer suas próprias decisões sexuais? De que modo as leis contra sexo entre adultos e crianças são usadas especificamente para mirar os gays?” (John Preston, citado em The Big Gay Book: A Man's Survival Guide for the ’90s (New York: Plume, 1991). Essa citação foi baixada do site da Associação Norte-Americana de Amor entre Homens e Meninos (cuja sigla em inglês é NAMBLA) no seguinte endereço eletrônico http://www.nambla.org em 15 de abril de 1998, sob a seção intitulada “What People Are Saying About NAMBLA and Man/Boy Love.”). “Os amantes de meninos e as lésbicas que têm amantes mais jovens são as únicas pessoas que estão se oferecendo para ajudar os jovens… Eles não são estupradores de crianças. Os estupradores de crianças são os padres, os professores, os terapeutas, os policiais e os pais que forçam os jovens, que estão sob sua responsabilidade, a aceitar sua moralidade fora de moda. Em vez de condenar os pedófilos por seu envolvimento com jovens gays e lésbicas, devíamos apoiá-los”. (Pat Califia, escritora e ativista lésbica, The Advocate [revista homosexual], outubro de 1980. Essa citação foi baixada do site da Associação Norte-Americana de Amor entre Homens e Meninos (cuja sigla em inglês é NAMBLA) no seguinte endereço eletrônico http://www.nambla.org em 15 de abril de 1998, sob a seção intitulada “What People Are Saying About NAMBLA and Man/Boy Love.”) “Na minha opinião, a pederastia devia receber o selo de aprovação. Acho que é verdade que os amantes de meninos [os pederastas] são muito melhores para as crianças do que os pais…” (Declaração do ativista homossexual David Thorstad, pedófilo condenado pela Justiça e membro da NAMBLA, citado em Joseph Sobran. “The Moderate Radical.” Human Life Review, verão de 1983, páginas 59 e 60.) "O amor entre homens e meninos é o alicerce do homossexualismo… Não devemos deixar que a imprensa e o governo nos seduzam e nos façam acreditar em informações erradas. O estupro de crianças realmente existe, mas há também as relações sexuais boas. E precisamos apoiar os homens e os meninos nesses relacionamentos”. (Autor anônimo em “Point of View: No Place for Homo Homophobia.” San Francisco Sentinel [jornal homossexual], 26 de março de 1992. Veja também notícia onde membros da NAMBLA são presos por abuso de meninos.) “Pode ser que a pedofilia seja não um desvio sexual, mas uma orientação sexual. Isso nos leva a perguntar se os pedófilos podem ter direitos”. (Behavior Today, 5 de dezembro de 1988, pág. 5.) Há inúmeras discursos do movimento homossexual a favor da liberação da prática do sexo com crianças.

    Abraços

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  5. Creio que essa questão da pedofilia/homossexualidade seja uma hipocrisia da sociedade em que vivemos. Não em regras gerais, é claro. Tudo tem uma exceção. Mas a mesma mãe que que denuncia à justiça a amante mais velha da filha de 16 anos não hesitaria em entregar-lhe a um jogador de futebol (ou empresário, ou médico ou advogado) rico e igualmente mais velho. A diferença é que, geralmente (também não falo aqui em uma regra sem exceção), os jovens procuram seus parceiros homossexuais mais velhos a fim de adentrarem por vontade própria nesse mundo. E, sinceramente, na sociedade de hoje, não consigo imaginar uma garota ou garoto de 15 anos acima que não saiba o que está fazendo. Se fuma, é porque quer. Se bebe, é porque quer. Se transa (com homem ou com mulher) é porque quer. Mas, como eu disse, há sim exceções. Há SIM pervertidos que procuram crianças abaixo de 13 anos. E isso sim eu condeno. Contudo, isso não é um ato exclusivamente homossexual. Há homens que abusam de meninos. Há homens que abusam de meninas. Como há serial killers, sociopatas e por aí vai. Extinguir o homossexualismo não extinguirá a perversão.

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  6. Creio, então, colega, que estamos defendendo uma mesma causa ao sermos contra a pedofilia. Tambem discordo dos textos que me enviou e creio que, se há homossexuais que defendem a pedofilia, esses são os que envergonha e mancham a causa. Contudo, não acho que seja justo "descontar" nas duas parceiras ou dois parceiros maiores de idade que vivem bem há anos, e não praticam pedofilia ou qualquer outro tipo de perversão, o fato de que há maníacos pedófilos. Para mim a pedofilia já é outro assunto que, sim, deve ser condenado. Mas relacioná-la completamente à causa homossexual é tirar o todo pela parte e muitos teriam que "pagar" pelo erro de alguns (embora, concordo, esses alguns sejam muitos também). Só quero deixar claro que o que defendo é a causa homossexual sem vulgarização. Se um homem tem um direito de amar uma mulher, casar com ela, fazê-la feliz e viver com dignidade ao lado dela... por que não dar direito a dois homens ou duas mulheres? Se eles pagam contas, se amam e fazem bem um ao outro, não matam, não roubam, não estupram, não se vulgarizam... É isso que defendo e não demais discussões que a causa gay pode acarretar.

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